Powered By Blogger

terça-feira, 15 de março de 2011

INTERAÇÕES PARASITA-HOSPEDEIRO

Infecção: invasão e colonização do organismo hospedeiro por parasitos internos, como helmintos e protozoários.
Ex: Leishmniose
Tryponossoma
Infestação: ataque ao organismo hospedeiro por parasitos externos, como os artrópodes

SOBREVIVÊNCIA E RESISTÊNCIA DO PARASITA

Dependem dos seguintes fatores relacionado agente etiológico:
Infectividade (capacidade de instalar-se no hospedeiro)
Patogenicidade (capacidade de determinar o aparecimento dos sintomas da doença)
Virulência (medida pela intensidade da manifestação clínica da doença)
Resistência (capacidade do parasita em sobreviver fora do organismo do hospedeiro)
Persistência (capacidade do parasita de permanecer em uma população de hospedeiros)
 Tropismo (capacidade de deslocar-se em direção ao hospedeiro)

TROPISMO
 
Ex: Os carrapatos sobem nas pontas de plantas como capim e aguardam o hospedeiro passar, detectam o hospedeiro através de quimiorreceptores e passam para o hospedeiro.
Fatores que auxiliam a permanência da parasitose:
Potencial reprodutivo do parasita
Longevidade do parasita
Acometimento de vários hospedeiros
Menor reação do hospedeiro ao parasita
Mecanismo de dispersão efetivos
Formas de resistência
 
 

CLASSIFICAÇÃO DOS HOSPEDEIROS

Obrigatório - único que oferece ao parasita as condições necessárias ao seu desenvolvimento
 Principal – o hospedeiro que oferece as melhores condições para o desenvolvimento do parasita, o qual também pode infectar outras espécies de hospedeiro menos eficientes;

  Final ou definitivo -  hospedeiro no qual ocorre o desenvolvimento dos estágios sexuais do ciclo. Se não estágios sexuais, é considerado o hospedeiro mais importante do ciclo do ponto de vista do homem.
Intermediário – essencial para o ciclo, não é requerido por todos os estágios do parasita. Geralmente alberga as fases mais jovens do parasita.
Falso - quando não é o hospedeiro obrigatório do parasita, levando-o a encapsular-se.
Paratênico (ou de transporte) - Um tipo de hospedeiro intermediário no qual o parasita imaturo pode sobreviver por tempo indefinido, mas o desenvolvimento requer a infecção pelo hospedeiro definitivo, geralmente por predação do hospedeiro paratênico.
 
 

CONCEITOS EPIDEMIOLÓGICOS 2

Incidência - freqüência da doença num determinado período de tempo (casos novos). É calculada a partir do número de casos novos em relação à população não infectada. 
Prevalência - número total de casos na população em dado instante. A prevalência reflete um retrato instantâneo da população.
 
Fonte de infecção (FI) : Organismo vertebrado onde o agente pode sobreviver e multiplicar-se, tendo acesso ao meio exterior. Modalidades de fontes de infecção:  doentes, portadores, reservatórios
Porta de entrada (PE) : Via pela qual o parasita penetra no novo hospedeiro (pele, mucosas, via oral, trato gênito-urinário). A entrada pode ser passiva ou ativa
Via de eliminação (VE): É o meio ou veículo pelo qual o parasita é eliminado da fonte de infecção (secreções, excreções, sangue, exsudatos/descargas purulentas, descamações epiteliais, leite, placenta). A saída pode ser passiva ou ativa
Via de transmissão (VT) : É o meio ou veículo pelo qual o parasita alcança o novo hospedeiro (água, ar, poeiras, solo, fômites, alimentos, hospedeiros intermediários,  vetores).
Suscetível (S): Hospedeiro passível de sofrer a infestação (ou infecção).

CONCEITOS EPDEMIOLÓGICOS

Agente infeccioso - Parasito capaz de produzir infecção
Suscetível - Hospedeiro passível de sofrer a infecção.
Doença - qualquer manifestação clínica ou estado mórbido resultante de alterações  dos mecanismos reguladores da homeostasia orgânica.

CLASSIFICAÇÃO DOS PARASITOS 2



Especificidade parasitária
Estenoxenos – (stenos: estreito) afetam somente uma espécie hospedeira (ex.: Taenia saginata) ou um grupo de espécies muito próximas (ex. Plasmodium em primatas)
Eurixenos – (eurys: largo, amplo) apresentam ampla variedade de hospedeiros (ex.: Toxoplasma gondii)

Tipo de ciclo biológico
Monoxenos – Parasitos exigem somente um hospedeiro, sem necessidade de hospedeiro intermediário . Ex.: Toxocara canis
Heteroxenos – as formas evoutivas são encontradas em mais de um hospedeiro (hospedeiro intermediário e hospedeiro definitivo). Ex.: Trypanosoma cruzi, Schistosoma
Quanto ao habitat
Normal - o parasita se encontra em determinado segmento, órgão ou tecido de seu hospedeiro e, somente assim, completa seu ciclo biológico
Extraviado - pode ocorrer em outro hospedeiro e fora do seu habitat natural. Ex.: Toxocara canis, parasita do intestino delgado de cães,  parasita o homem como larva migrans  visceral

CLASSIFICAÇÃO DOS PARASITOS



DEFINIÇÕES BASICAS

 
 Hospedeiro definitivoReservatório
Aquele no qual o parasita tem a sua forma adulta ou vida reprodutiva (reprodução sexuada)
Hospedeiro Intermediário
Aquele em que o parasita vive em estado larvar (reprodução assexuada)
População de hospedeiros nos quais o parasita vive, multiplica e perpétua.
Zoonose
Parasitose por parasitas normalmente encontrados em animais e ocasional-mente transmitidos ao homem.
 

Interações de simbiontes





RELAÇÃO ENTRE OS SERES VIVOS

Relações simbióticas -  Vivendo juntos
Simbiose - do Grego: sim -“com“ e biose -vivendo
Definição mais estrita relação em que organismos vivem em associação, com benefício mútuo.
Definição mais ampla - “Dois organismos vivendo em associação próxima, geralmente um deles vivendo dentro ou sobre o corpo do outro, são simbióticos, em contraste com os organismos de vida livre”.
  
Um membro se beneficia da relação. O outro…
…não é afetado – Comensalismo 
…também se beneficia – Mutualismo 
…sofre dano – Parasitismo